quarta-feira, 5 de março de 2014

Poesia :D

Sonetos de Madre Maria José de Jesus
carmelita descalça

Cui tributum, tributum. Rom. XIII, 7

Sacratíssima Virgem, é Maria,
Que me amaste, ainda quando eu não te amava,
Recebe — lá na Pátria da alegria —
O tributo de amor de tua escrava.

Vai crescendo em minha alma, cada dia,
O terníssimo amor que a ti me encrava;
E quisera abrasar a terra fria,
Tudo invadindo, como ardente lava...

Sou tua, e o meu é teu; e quanto eu faça,
— Pois de meu Deus por ti me vem a graça, —
Por ti suba ao Divino Manancial.

Farta a sede de amor que me consome...
MARIA, e como escrevo aqui teu Nome,


Escreve o meu no Livro celestial!